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IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

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Espíritos Livres

A ignorância é preferível ao erro, e está menos afastado da verdade aquele que não acredita em nada do que aquele que acredita em algo errado.” (Thomas Jefferson)

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São Gabriel, RS, Brazil
Militar do Exército Brasileiro formado pelo Escola de Saúde do Exército, Bacharel em Direito pela URCAMP, blogueiro, ATEU, livre pensador e filósofo por natureza. Procuro o equilíbrio através do conhecimento. “Pareceis inteligente de tal forma que, no dia em que errardes, sereis visto como irônico.”

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Deus não é GRANDE - Como a religião envenena tudo


Deus não é Grande. Christopher Hitchens. Um garoto e uma professora. Ele, estudioso da Bíblia, nove anos, horrorizado com as declarações dela: “Deus foi generoso porque fez as árvores e gramas verdes em vez de roxas e laranjas”. Foi o início da jornada do jovem Christopher, hoje jornalista famoso e polêmico, para desvendar um dos maiores mitos dos últimos milênios: a Religião.
Fundamentado em seus questionamentos, críticas, vivências e pesquisas, racionalmente concluiu : “A Religião Envenena Tudo”. Suas afirmações dissecam os alicerces da crença monoteísta, desmitificando sua origem, seus mitos, suas lendas, seus personagens. Desde o início do livro, suas palavras causam impacto. “A religião é fraude mental e mal moral. A religião mata”. E sustenta sua tese, anulando os pilares da religião: a Bíblia e seus protagonistas: Deus, o filho de Deus e seus profetas.
A religião fala de uma bem-aventurança pós-morte, mas usurpa o poder neste mundo. E mata! Guerras, conflitos e crueldades são citados e descritos. Nomes são cunhados - sempre no comando da destruição do ser humano: EM NOME DE DEUS! A partir daí, cada sub-tema tem seu destaque. Com certa ironia, faz uma digressão sobre os alimentos proibidos que ajudam a distorcer a visão de mundo de suas “ovelhas” (fiéis). “O céu odeia presunto!” O prejuízo à nossa saúde está caracterizado pela oposição aberta de papas, padres, irmãs, pastores, mestres e fiéis contra cientistas inspirados e iluminados. Por exemplo, indo contra à aplicação de vacinas - hoje se imunizam pessoas; contra o uso de preservativos (contribuindo para a disseminação da AIDS).
Num paradoxo absurdo, religiões permitem que uma mulher seja sentenciada e estuprada por um bando, para espiar um crime de seu irmão. Desígnio de Deus? Também há ordem divina para molestar crianças indefesas, circuncidar meninos, fazer oblação dos lábios e clitóris de meninas, num afronta à dignidade do ser humano? Sexo é pecado! Desígnio de Deus?! E, no entanto, afirmam que Deus projetou o homem (perfeito) com sexo, mas, ao mesmo tempo, impingiu-lhe o pecado original. Paradoxo ridículo!
As alegações metafísicas da religião pintaram o quadro impressionista mais excêntrico que um talentoso pintor poderia criar. Tudo negro, limbo - teoria doentia, dor, sofrimento, martírio, tortura e morte - marcas da Inquisição, durante séculos. Enquanto isso, teólogos discutiam o comprimento das asas dos anjos! Mais um paradoxo no cerne da religião. Os três grandes monoteísmos hipnotizam os “mamíferos”, fazendo com que se consideram seres abjectos, ajoelhados, temendo e tremendo diante de um deus raivoso, com mãos sujas de sangue dos sacrifícios humanos. E justificam: “a vida em si é algo pobre”. Acrescentam eles: a astrologia dá esperanças! O universo conspira para realizar o desejo de seus “filhos”!
Estupidez e egoísmo, prepotência e falsa amizade instruem mentes. Não é em vão que a teoria de um projetista, tão compenetradamente afirmada por ela, dilui-se diante de um deus raivoso e ciumento, fazendo da Terra, “um projeto penal e um manicômio”. Como se defender? Como argumentar? A religião odeia a razão! Citando Lutero: “A razão é a meretriz do diabo, que nada faz a não ser difamar tudo o que Deus diz e faz!” Mas eles dizem que têm razão!
Uma conversa com Darwin esmaga os argumentos religiosos sobre a origem do homem. Criacionismo versus Evolução. E surge o primeiro problema: inventar Deus. Fatos inusitados aguçam alguns “raciocínios”. Por que Deus se manifestou tão poucas vezes a indivíduos analfabetos e semi-históricos em épocas sem informação? Por que o imperador Constantino - talvez 300 anos depois - instituiu a religião, baseada em “plágios de plágios, de um ouvir dizer de um ouvir dizer...?” Sem esquecer a falsificação de documentos, queima de outros, e sem prova de qualquer acontecimento! Por que pecados dos pais são lançados sobre os filhos? Por que Deus ainda instrui seus seguidores em como comprar ou vender escravos, comprar e vender suas filhas? E temos ainda o “olho por olho, dente por dente... não deixarás viver as feiticeiras - mulheres torturadas, morte na fogueira... durante séculos! E a preferência de Deus por virgens?!
E assim se sucederam, e se sucedem, os sacrifícios humanos. Abuso infantil. Quantos traumas causados pela fé em mentes indefesas! É terrorismo moral, manipulação indevida, crueldade. Bilhões de dólares são gastos pela igreja em processos de pedofilia. Como que por magia, abracadabra!, e foi criado o inferno! “Não creias em mim e serás condenado ao inferno” disse Jesus. Punição eterna! Dante escreveu a Divina Comédia - com as descrições das punições eternas, e na arte.
Pois, no dia-a-dia, os religiosos, em posição servil, pedem perdão. MEDO! Descrevem tão bem o inferno, mas não têm a lucidez de descrever o paraíso! Não, a religião não torna o homem bom, pois a fé é cega, segundo seus ...“líderes?” É uma aventura decifrar nosso universo, com seus mistérios e grandiosidades, excentricidades e enigmas, livre da pecha de pecadores, conscientes do valor da vida aqui e agora. É essencial a liberdade, que pressupõe a razão, o conhecimento científico. “É necessário conhecer o inimigo”.




Disponível em: < http://pt.shvoong.com/books/1777032-deus-n%C3%A3o-%C3%A9-grande/ > Acesso em 17 junho 2011.

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