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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

[...]

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...]

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

[...]

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

[...]

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Espíritos Livres

A ignorância é preferível ao erro, e está menos afastado da verdade aquele que não acredita em nada do que aquele que acredita em algo errado.” (Thomas Jefferson)

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São Gabriel, RS, Brazil
Militar do Exército Brasileiro formado pelo Escola de Saúde do Exército, Bacharel em Direito pela URCAMP, blogueiro, ATEU, livre pensador e filósofo por natureza. Procuro o equilíbrio através do conhecimento. “Pareceis inteligente de tal forma que, no dia em que errardes, sereis visto como irônico.”

quinta-feira, 3 de maio de 2012

RELIGIÃO, PSICOPATOLOGIA E SAÚDE MENTAL



Paulo Dalgalarrondo é professor titular de Psicopatologia da Universidade Estadual de Campinas. Suas pesquisas concentram-se nas áreas de: psicopatologia, psiquiatria cultural, saúde mental e religião, psiquiatria social, psiquiatria de crianças e adolescentes e gerontologia.
O livro acima, publicado ano de 2008, pela Artmed, é um trabalho ‘de balanço’, síntese das pesquisas que o professor realiza há cerca de quase 20 anos, segundo suas próprias palavras, referidas nas notas de agradecimento.
Na Revista de Psiquiatria Clínica, volume 35, nº 3, de 2008, está publicada uma resenha do livro acima, pelo professor Zacaria Borge Ali Ramadam.
Segue a resenha na íntegra:


"RELIGIÃO, PSICOPATOLOGIA & SAÚDE MENTAL - RESENHA

Zacaria Borge Ali Ramadam
Professor-associado do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)


Nesta época inflacionada por manuais e tratados de Psiquiatria, com dezenas de colaboradores, quase todos submissos ao formulário dos DSM, pode-se dizer, sem exagero, que este livro do Prof. Dalgalarrondo constitui uma pequena obra-prima da literatura psiquiátrica nacional.
Trata-se de uma obra de fôlego, produzida por um único autor, fato cada vez mais raro atualmente.
Contudo, o que mais surpreende é a densidade do trabalho, a riqueza de informações, de citações bibliográficas e a criteriosa seleção de fontes.
Como se sabe, a Psiquiatria, desde seus primórdios, passou por grandes vicissitudes e entrechoques drásticos com a esfera religiosa, sobretudo na época do Malleus Maleficarum, de triste memória.
Ao longo dos séculos permanecem vivas numerosas controvérsias, sustentadas por interpretações espiritua-listas sobre a natureza dos transtornos mentais em diversas culturas e regiões do globo.
Daí decorre a importância e atualidade do livro, considerando-se a proliferação de credos religiosos nas últimas décadas e seus rituais de exorcismo ou "curas" miraculosas.
E, não apenas isso, os credos religiosos se inserem nos planos antropológico e cultural, influindo sobremaneira no desenvolvimento psicológico e na formação da personalidade dos indivíduos.
Assim, o estudo das numerosas vertentes e intersecções entre religião, psicopatologia e saúde mental - a proposta deste livro - descortina um amplo horizonte para a Psiquiatria.
A obra consta de 11 capítulos, iniciando pelos conceitos teóricos de religião e religiosidade, com uma revisão crítica de autores clássicos como Feuerbach, Marx ("a religião é o ópio do povo"), Tylor, Frazer, Durkheim, Lévi-Strauss, Max Weber; na área de psicopatologia são revistos Freud, Jung, Lacan, Erikson, W. James, Winnicott, Bion, seguindo-se a esses numerosos autores modernos, até a última década.
Deve-se ressaltar que as idéias desses autores foram minuciosamente revistas e comentadas, denotando a familiaridade do Prof. Dalgalarrondo com os textos originais (alemão, francês e inglês), sem traduções intermediárias ou citações de segunda mão.
Adentrando o campo da psicologia da religião, a partir do capítulo 3, o autor faz um minucioso levantamento de algumas dezenas de obras (livros) mais significativas sobre o assunto, desde o século XVIII até nossos dias, seguindo-se um inventário, igualmente pormenorizado, das revistas científicas especializadas nesse campo, publicadas a partir de 1904; discorre sobre curso da vida, grupos etários, gênero e sexualidade, bem como aspectos neuropsicológicos e a formação da personalidade em correspondência com o substrato religioso vigente.
O capítulo 4, dedicado à religião, contém informações substanciais sobre o vasto panorama de católicos, evangélicos, kardecistas, umbandistas, budistas, judeus e muçulmanos da nossa população, num enfoque histórico-sociológico, sendo comentados trabalhos de pesquisa dos mais renomados autores brasileiros.
Embora todos os tópicos do livro sejam abordados com profundidade e esmero, merece destaque o capítulo sobre psicopatologia e religião, em que a distinção entre fenômenos religiosos e psicopatológicos é conduzida com grande embasamento em pesquisas científicas, sem resvalar no lugar comum da depreciação de manifestações religiosas, denotando equilíbrio e rigor científico.
Isso não surpreende, considerando-se o percurso intelectual do Prof. Dalgalarrondo: realizou seu doutorado em Heidelberg, sob orientação do Prof. Wagner Gattaz, na mesma universidade onde pontificaram Jaspers, Kurt Schneider e outros grandes psicopatologistas; é autor de um excelente livro de Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais e tornou-se, merecidamente, professor titular de Psicopatologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Este livro, que ora comentamos, reflete a grande erudição do autor e seu empenho num exaustivo trabalho de pesquisa; um mergulho profundo nas melhores fontes da investigação e produção científica, neste campo tão rico de indagações e controvérsias.
Proporciona aos leitores uma riqueza de informações e conhecimentos substanciais, não apenas para os profissionais de Psiquiatria e Saúde Mental, mas para todos os interessados na reflexão sobre os fenômenos da nossa cultura.

É uma obra preciosa, para ler e reler."

sábado, 17 de março de 2012

A Advogada Loira


Advogada loira após, FINALMENTE, concluir o seu longo curso de Direito, abre o seu próprio escritório.
No 1º dia, alguém bate à porta. Para marcar aquela presença, ela pega o telefone e pede para a pessoa entrar e esperar. Fica uns 30 minutos fingindo uma conversa:
-Sim, claro! Eu não perco uma causa! Essa está muito fácil... O homem olha para ela com uma cara desconfiada!
- Com certeza, no próximo recurso o juiz nos dará sentença favorável e venceremos!
E assim ficou enrolando. Quando desligou, após aquela "longa conversa", toda educada, ela pergunta:
- Pois não, cavalheiro, em que posso ajudá-lo?
O homem respondeu:
- Sou técnico da “Oi”! Vim instalar sua linha telefônica...

sexta-feira, 16 de março de 2012

De bukis on di têibou!


O Brasil sediará a copa de 2014. Como muitos turistas de todo mundo estarão por aqui, é imprescindível o aprendizado de outros idiomas, em particular o inglês, para a melhor comunicação com estes futuros visitantes.

Pensando em auxiliar no aprendizado, foi formulada uma solução prática e rápida!

Chegou o sensacional e revolucionário curso “De bukis on di têibou”, com muitas palavras que você usará durante a copa do mundo de 2014.

Veja como é fácil e aproveite!


Is we in the tape!”........................................ - É nóis na fita.
Tea with me that I book your face.”............ - Chá comigo que eu livro sua cara.
I am more I.”............................................... - Eu sou mais eu.
Do you want a good-good?”....................... - Você quer um bom-bom?
Not even come that it doesn't have!”.......... - Nem vem que não tem!
She is full of nine o'clock.”.....…........…..... - Ela é cheia de nove horas.
I am completely bald of knowing it.”.......... - Tô careca de saber.
Ooh! I burned my movie!”.......................... - Oh! Queimei meu filme!
I will wash the mare.”................................. - Vou lavar a égua.
Go catch little coconuts!”........................... - Vai catar coquinho!
Before afternoon than never.”..................... - Antes tarde do que nunca.
Take out the little horse from the rain.”..... - Tire o cavalinho da chuva.
The cow went to the swamp!”.................... - A vaca foi pro brejo!
To give one of John the Armless.”.............. - Dar uma de João-sem-Braço.
If you run, the beast catches,if you stay the beast eats!”...........- Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come! 

        Good use! 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Kit Anti-Honestidade

SIGNIFICADO DAS GÍRIAS EM INGLÊS MAIS USADAS NA INTERNET



Para você aperfeiçoar o seu inglês! 
 
AFK = “Away From The Keyboard”..................– Longe do computador.
AKA = “Also Known As”.................................. – Também conhecido como.
ASAP = “As Soon As Possible”........................– O mais rapidamente possível.
ASL = “Age, Sex, Location”............................. – Idade, Sexo, Localização.
BBL = “Be back later”..................................... – Volto mais tarde.
BBQ = “Barbecue”........................................... - Churrasco.
BBS = “Be Back in a Second”......................... – Volto num segundo!
BCNU = “Be Seeing You”................................ – Até à vista.
BFN = “Bye, for now”..................................... – Adeus, até logo.
BRB = “Be Right Back”................................... – Volto já!
BTW = “By The Way”...................................... – A propósito, aliás, por falar nisso, etc.
CYA = “See You Later”................................... – Te vejo mais tarde.
Fail = gíria americana que signfica falha, mico, constrangimento, fracasso.
Feelings = signfica sentimento, muio usado no Twitter para dizer que algo trás boas lembranças, etc.
FYI = “For Your Information”.........................– Para sua informação.
GTG, G2G = “Got to go”.................................– Tenho que ir.
HTH = “Hope This Help”................................ – Espero que isto ajude.
IRC = É a abreviatura de “Internet Relay Chat”.
LOL = “Loughing Out Loud”............................- Pode ser traduzido por “Rindo bem alto”.
MOFO = “Mother Fucker” …...........................- Filho da mãe.
MORF = “Male Or Female”...........................- Masculino ou Feminino? Você é homem ou mulher? (também se usa “M or F?”)
Noob = "New Boy"............................................- Um novato no jogo que ainda não sabe das coisas.
NFW = “No Fucking Way”............................. – Nem pensar nisso, de jeito nenhum!
NSFW = “Not safe for work”.............................- Não é seguro para o trabalho. (Utilizado para identificar conteúdo pronográfico).
NP = “No Problem”.........................................- Não tem problema!
NRN = “No Reply Necessary”....................... – Não precisa responder, não requer resposta.
OIC = “Oh! I See”..........................................- To vendo ou Ah! sim, entendi.
OMG = “Oh My God”.....................................- Oh Meu Deus.
PPL = “People” …...........................................- Pessoal, pessoas, galera.
PVT = “Private”..............................................- Pessoal, particular.
ROFL = “Rolling on the Floor Laughing”....- Uma “evolução” de LOL que significa “rolando no chão de tanto rir”.
STFU = “Shut The Fuck Up”............................- Cale a merda desta boca.
THX = “Thanks” …..........................................– Obrigado (também se usa TKS).
TTYL = “Talk To You Later”.….......................– Conversamos mais tarde.
U = “You”......................................................... - Você
YAY =.................................................................- Exclamação de aprovação.
YEP = "Yes"........................................................- Sim.
WTF? = “What The Fuck”.................................- Mas que merda é essa? Que diabos?

domingo, 4 de março de 2012

HABEAS PINHO


Em 1955 em Campina Grande, na Paraíba, um grupo de boêmios fazia serenata numa madrugada do mês de junho, quando chegou a polícia e apreendeu o violão. Decepcionado, o grupo recorreu aos serviços do advogado Ronaldo Cunha Lima, então recentemente saído da faculdade e que também apreciava uma boa seresta. Ele peticionou em juízo, para que fosse liberado o violão.
Aquele pedido ficou conhecido como "Habeas Pinho" e enfeita as paredes de escritórios de muitos advogados e bares de praias no Nordeste.
Mais tarde, Ronaldo Cunha Lima foi eleito Deputado Estadual, Prefeito de Campina Grande, Senador da República, Governador do Estado e Deputado Federal.

Eis a famosa petição.

"Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 2ª Vara desta Comarca 

O instrumento do 'crime' que se arrola
Nesse processo de contravenção
Não é faca, revólver ou pistola,
Simplesmente, Doutor, é um violão. 

Um violão, doutor, que em verdade
Não feriu nem matou um cidadão
Feriu, sim, mas a sensibilidade
De quem o ouviu vibrar na solidão. 

O violão é sempre uma ternura,
Instrumento de amor e de saudade
O crime a ele nunca se mistura
Entre ambos inexiste afinidade. 

O violão é próprio dos cantores
Dos menestréis de alma enternecida
Que cantam mágoas que povoam a vida
E sufocam as suas próprias dores. 

O violão é música e é canção
É sentimento, é vida, é alegria
É pureza e é néctar que extasia
É adorno espiritual do coração. 

Seu viver, como o nosso, é transitório.
Mas seu destino, não, se perpetua.
Ele nasceu para cantar na rua
E não para ser arquivo de Cartório. 

Ele, Doutor, que suave lenitivo
Para a alma da noite em solidão,
Não se adapta, jamais, em um arquivo
Sem gemer sua prima e seu bordão. 

Mande entregá-lo, pelo amor da noite
Que se sente vazia em suas horas,
Para que volte a sentir o terno açoite
De suas cordas finas e sonoras. 

Libere o violão, Dr. Juiz,
Em nome da Justiça e do Direito.
É crime, porventura, o infeliz
Cantar as mágoas que lhe enchem o peito? 

Será crime, afinal, será pecado,
Será delito de tão vis horrores,
Perambular na rua um desgraçado
Derramando nas praças suas dores? 

Mande, pois, libertá-lo da agonia
(a consciência assim nos insinua)
Não sufoque o cantar que vem da rua,
Que vem da noite para saudar o dia. 

É o apelo que aqui lhe dirigimos,
Na certeza do seu acolhimento
Juntada desta aos autos nós pedimos
E pedimos, enfim, deferimento. 


Ronaldo Cunha Lima, Advogado.



O juiz Arthur Moura sem perder o ponto deu a sentença no mesmo tom:

Despacho do Juiz, Dr. Artur Moura:

Para que eu não carregue
Muito remorso no coração,
Determino que seja entregue,
Ao seu dono, o malfadado violão!"



Direção Perigosa? Acalme-se.